Ontem, deparei-me com um artigo extremamente interessante no site da CNBC, escrito por Sophie Kiderlin em 8 de janeiro de 2024. O título chamativo era:
Principal Analista do Goldman Sachs Prevê um Novo Superciclo Mundial
O artigo discutia as perspectivas de Peter Oppenheimer, chefe de pesquisa macro na Europa do Goldman Sachs, sobre a atual trajetória econômica global. Oppenheimer destacou que estamos entrando em um novo “superciclo”, marcado por influências significativas da inteligência artificial e da descarbonização.
Mas, afinal, o que é um superciclo? Em termos simples, é um período prolongado de expansão econômica, geralmente acompanhado por crescimento do PIB, alta demanda por bens resultando em preços mais elevados e níveis robustos de emprego.
O analista apontou que o último superciclo de relevância começou nos anos 1980, caracterizado por taxas de juros e inflação em picos antes de décadas de queda nos custos de capital, inflação e taxas. Políticas econômicas como desregulamentação e privatização ganharam destaque, enquanto os riscos geopolíticos diminuíram, e a globalização se fortaleceu.
Contudo, Oppenheimer destacou que nem todos esses fatores devem permanecer estáveis. Ele salientou que não é provável que as taxas de juros caiam tão agressivamente na próxima década, observando também um retrocesso na globalização e um aumento nas tensões geopolíticas.
Dentre as preocupações recentes nos mercados, destacam-se a guerra Rússia-Ucrânia, as tensões comerciais entre EUA e China, e o conflito Israel-Hamas.
Embora os desenvolvimentos econômicos atuais sugiram uma desaceleração nos retornos financeiros, Oppenheimer apontou para dois fatores que podem ter um impacto positivo: inteligência artificial e descarbonização.
A inteligência artificial, ainda em seus estágios iniciais, está cada vez mais sendo utilizada como base para novos produtos e serviços. Oppenheimer acredita que isso pode gerar um “efeito positivo” para as ações.
Outro ponto importante é a produtividade impulsionada pela aplicação da inteligência artificial. A melhoria na eficiência por trás dessas aplicações pode ser positiva para o crescimento econômico e as margens de lucro.
Embora a IA e a descarbonização sejam conceitos relativamente novos, Oppenheimer destaca paralelos históricos que sustentam sua visão.
Se você quiser conferir o artigo original e aprofundar ainda mais nesse fascinante cenário econômico, recomendo acessar o [artigo completo na CNBC]
(Clique aqui para ler o artigo original).
Esse é apenas um breve resumo do que Peter Oppenheimer discutiu, e as próximas décadas prometem ser intrigantes à medida que nos movemos para esse novo superciclo econômico. Fique atento para mais atualizações e análises!