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Phubbing e seu impacto nos casamentos

Você já ouviu falar em “phubbing”? Não se preocupe, não é uma nova moda ou uma receita de bolo exótica. Na verdade, é algo que pode estar minando os alicerces dos casamentos por aí, e a culpa recai sobre os nossos inseparáveis smartphones. Vamos desbravar esse fenômeno e descobrir como ele está interferindo nos relacionamentos, principalmente entre casais mais maduros.

O que é esse tal de “Phubbing”?

A palavra “phubbing” é uma mistura de “phone” (celular) e “snubbing” (esnobar). Em bom português, é o ato de ignorar as pessoas ao seu redor para ficar vidrado no celular. Imagine você, naquela hora do café da tarde, tentando contar as novidades para o seu parceiro ou parceira, e a única resposta que recebe é o som dos cliques no smartphone. Esse é o phubbing em ação.

Mas o que acontece quando ambos estão tão absortos em seus telefones que nem percebem o mundo ao redor? Isso é o famoso “double-phubbing”. Em vez de uma conversa gostosa e olhares trocados, temos um dueto de cabeças baixas e dedos ágeis deslizando pelas telas.

A pesquisa reveladora da Turquia

Psicólogos na Turquia decidiram investigar como o phubbing anda influenciando os casamentos por lá. Eles enviaram questionários a casais para descobrir se o uso excessivo do celular tem alguma relação com a satisfação conjugal. Adivinha só? Tem sim, e não é uma notícia animadora.

Os pesquisadores, Suat Kılıçarslan e İzzet Parmaksız, receberam 712 respostas. Metade eram mulheres e a outra metade, homens. A idade variou entre 20 e 60 anos. E adivinhe o que eles descobriram? Quanto mais phubbing, menos satisfação no casamento. Simples assim.

Os efeitos do phubbing nos relacionamentos

Vamos descomplicar isso. Quando você está mais interessado no que está acontecendo no seu smartphone do que na conversa com seu parceiro ou parceira, as coisas não vão bem. O estudo mostra que habilidades importantes, como escuta efetiva e empatia, vão por água abaixo quando o phubbing entra em cena.

Traduzindo: se você está mais preocupado em ver fotos de gatinhos fofos no Instagram do que em ouvir o que o seu amor está dizendo, o bicho pega. A satisfação conjugal despenca.

Comunicação: O antídoto para o phubbing

A boa notícia é que temos uma solução ao alcance das mãos, literalmente. Os pesquisadores descobriram que desligar os telefones com mais frequência é a chave para escapar do ciclo do phubbing. Sim, parece simples, mas às vezes as soluções mais eficazes estão bem debaixo do nosso nariz.

Imagine o seguinte: um jantar à luz de velas, sem a interrupção constante de notificações e mensagens. Uma caminhada tranquila no parque, onde o único som é o cantar dos pássaros, e não os toques estridentes dos celulares. Parece agradável, não é?

O desafio de desconectar em um mundo conectado

É fácil falar, mas sabemos que desligar os celulares nem sempre é uma tarefa simples. Afinal, vivemos em um mundo onde a comunicação instantânea virou regra. Mas pense nisso como um desafio. O desafio de recuperar a magia dos momentos a dois, longe das telas brilhantes.

Experimente criar “zonas livres de celular” em sua casa, onde o phubbing não é bem-vindo. Use esse tempo para conversar, rir, compartilhar histórias e construir uma conexão real. O telefone pode esperar, mas seu relacionamento talvez não.

Conclusão: O amor contra o phubbing

Em um mundo cada vez mais digital, é crucial lembrar que as relações humanas são o verdadeiro tesouro. O phubbing pode ser uma ameaça, mas o amor e a comunicação eficaz são as armas poderosas que temos para enfrentá-lo.

Então, da próxima vez que você estiver prestes a mergulhar no mundo virtual enquanto seu parceiro ou parceira tenta compartilhar algo especial, faça uma escolha consciente. Desconecte-se do telefone e conecte-se ao amor que está bem diante de você.

O phubbing pode até ser uma palavra estranha, mas seu impacto é real. Vamos fazer um pacto para manter o amor no centro de nossos relacionamentos e deixar o phubbing para trás. Afinal, não há filtro ou aplicativo que substitua a autenticidade de um sorriso trocado, olhos nos olhos, sem distrações digitais.

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